Campanha de Incentivo: Você Está Fazendo do Jeito Errado. Veja Como Solucionar.

Existe uma grande chance de você estar fazendo campanha de incentivo do jeito errado. Aqui está como fazer do jeito certo

Quando falamos sobre incentivos, a primeira coisa que vem à cabeça de muitos gestores é dinheiro.

Muitos acreditam que, dar mais dinheiro aos seus funcionários vai torna-los profissionais mais motivados.

As pesquisas mostram que o dinheiro não é tudo quando o assunto é o incentivo a funcionários. Existem maneiras de incentivá-los sem usar o dinheiro propriamente dito, e muito menos a hierarquia.

Sabemos que há incentivos que vão além da compensação financeira. A possibilidade de promoção ou sentido de responsabilidade podem servir como ótimos incentivos.

Nesse sentido, entram os programas como opções de ações, jornadas reduzidas e outros benefícios e premiações que soam como música para os ouvidos dos funcionários.

Sabemos que uma campanha de incentivo pode ajudar a alavancar o desempenho da empresa e manter os seus funcionários motivados e dispostos.

Muitas empresas utilizam programas e são bem sucedidas nos resultados. Afinal, precisamos lembrar que os benefícios são mútuos para empresas e funcionários.

Não é raro nos depararmos com empresas bem intencionadas realizando programas de incentivo para vencer a crise, para atingir metas, para manter os vendedores motivados.

Mas, essas campanhas de incentivo, em grande parte acabam sendo feitos de uma maneira errada, e por conta disso, não têm o resultado esperado.

Se, por um lado os programas são cruciais para motivação e resultados, por outro lado, as empresas estão colocando os pés pelas mãos.

Por isso nós vamos ajudar você!

Criamos um rápido passo-a-passo para ajudar você a fazer uma campanha de incentivo que dê resultado, do jeito certo. Fique atento.

#1. Torne a sua campanha de incentivo simples de entender

Quantos de nós já desistimos de programas de fidelidade por serem complicados demais? Aquelas milhagens que não conseguem ser convertidas, os programas de bônus que vencem sem que a gente saiba e por aí vai.

Por que deixamos tudo isso de lado? Porque é difícil de pontuar. É difícil converter. É difícil dar certo.

O mesmo acontece com programas de incentivo: seus programas precisam ser fáceis de entender.

Lembre-se: dentro de sua empresa você tem funcionários de vários níveis, com diferentes escolaridades e conhecimento. Quanto mais simples for o programa que você criar, mais adesão e sucesso você pode ter.

Coisas excessivamente complexas irão frustrar os funcionários e as pessoas.

Basta vermos como qualquer tipo de tecnologia que descomplique áreas nebulosas fazem sucesso rapidamente.

Crie um programa de incentivo que seja simples, transparente e com a menor burocracia possível.

#2. Os funcionários devem controlar o resultado

Para um programa de incentivo dar certo, você precisa garantir que o resultado do trabalho do empregado terá efeito significativo sobre a quantidade do incentivo merecido.

Isso significa que cada funcionário será recompensado com base nos resultados que ajudou a empresa a obter com a sua rotina.

Nesse sentido, muitas vezes, profissionais de vendas acabam tendo como mensurar seus resultados de maneira muito mais efetiva, do que uma recepcionista, por exemplo.

Afinal, conseguimos acompanhar o trabalho dos vendedores através de indicadores, enquanto não é possível precisar o impacto do ótimo trabalho de uma recepcionista.

Por isso, é importante criar métricas para todos os funcionários para que eles possam controlar o seu desempenho e saber o quanto isso irá impactar em sua recompensa, seja ela qual for.

Mas não se esqueça da primeira dica. Essas métricas precisam ser simples, e sem pegadinhas, para que todos se sintam motivados a trabalhar pelos resultados.

#3. Alinhe o programa com os incentivos da empresa

As pessoas vão fazer, em último caso, aquilo que são pagas para fazer. Por isso, tome cuidado para garantir que você esteja incentivando o comportamento desejado.

Programas de incentivo precisam estar alinhados aos objetivos da empresa. Pense em seu objetivo e trace metas e diretrizes com base neles.

O objetivo é aumentar o volume dos pedidos de vendas para vencer a crise? Crie tarefas que permitam esse resultado.

Lembre-se de criar métricas quantificáveis e qualitativas para apurar o resultado. Afinal, fazer mais, nem sempre é fazer melhor, e precisamos premiar os melhores, não os mais rápidos.

Com essa direcionamento, você vai garantir que o sucesso de cada funcionário no programa vai representar o seu sucesso.

#4. O incentivo precisa valer a pena

Como dissemos, engana-se quem acredita que apenas dinheiro motiva e que apenas programas de incentivo que tenha dinheiro como recompensa fazem sucesso.

Não é bem assim. As recompensas, desde que alinhadas aos desejos dos funcionários (você pode fazer uma pesquisa antes de um programa de incentivo para saber o que seus funcionários desejam) têm ótimos resultados como incentivos.

Nesse cenário os cartões-presentes surgem como uma excelente alternativa de recompensa, já que o funcionário pode utilizar para adquirir bens e outros objetos de desejo.

Por isso ele vale muito mais do que dinheiro, já que pode ser trocado por recompensas valiosas. Os cartões permitem que você recompense com dinheiro, e que cada funcionário utilize o valor disponível para comprar aquilo que gosta.

Os cartões-presentes são a união de um incentivo financeiro que funciona, com o desejo de receber presentes.

Digamos por exemplo, que você esteja participando de um programa de incentivos em que a recompensa é uma viagem de cruzeiro.

Mas, você já fez várias viagens de cruzeiro, e preferia, por exemplo, um final de semana no campo, um X-Box, ou qualquer outra recompensa.

Seria muito bom poder escolher, não é mesmo?! Com uma recompensa prefixada isso é impossível. Por outro lado, um cartão-presente torna perfeitamente possível que cada funcionário escolha a sua recompensa, e trabalhe por ela.

Faça direito! Crie programas de incentivo que funcionam

Essas nossas dicas irão ajudar você a criar programas de incentivo que seus funcionários entendam, e sobretudo, que engaje seus funcionários, possibilitando que eles mesmo mensurem seus resultados.

Ao seguir esse passo-a-passo você garante que o seu programa de incentivo seja simples e fácil de ser assimilado, possa ser mensurado pelos funcionários e pela sua empresa, e ainda mantém os funcionários motivados com a oportunidade de serem recompensados.

Esses detalhes diferenciam um bom programa de incentivo de um programa ruim, e possibilitam que você alcance os resultados planejados.

Fique atento e faça certo, para que seus planos não sejam destruídos por um programa mal estruturado.